Aula de Tai Chi para apoiar doentes com transplante de medula óssea
Perto de duas mil pessoas reuniram-se este domingo no Pavilhão Rosa Mota, no Porto, para participar numa aula de Tai Chi promovida pela Liga dos Amigos do Serviço de Transplantação de Medula Óssea (LASTMO) do IPO/Porto.
O objectivo daquela que será a "maior aula da Tai Chi
realizada em Portugal", como explicou à Lusa a presidente da LASTMO,
Ana Paula Carvalho, é a divulgação da entidade e a angariação de fundos
para que seja possível apoiar os doentes transplantados e suas famílias.
"O
Tai Chi promove a saúde, apesar de ser uma arte marcial do Oriente, no
Ocidente cada vez mais está a ser procurada pelas pessoas porque promove
a saúde, relaxa a mente, vence o movimento através da tranquilidade, o
'stress', o rápido através do lento", disse Ana Paula Carvalho.
De
acordo com a responsável da LASTMO, o próximo passo será a realização
de um balanço da iniciativa deste domingo para que se possam programar
actividades futuras, sendo as perspectivas muito positivas dado o apoio
sentido no primeiro evento.
Além de
duas aulas de 90 minutos, a iniciativa inclui rastreios de obesidade
efectuados pela Faculdade de Ciências da Nutrição da Universidade do
Porto, bem como outros oculares e receber 'kits' com fruta e água.
Junto
dos participantes que preencheram o Pavilhão Rosa Mota, desde crianças
aos mais velhos, a falta de experiência em Tai Chi não impediu que a
manhã fosse passada de forma positiva e produtiva, como explicou à Lusa
Teresa Moreira, que se deslocou ao evento "por solidariedade" e pelo
gosto de conviver.
"Nunca
[experimentei] Tai Chi. Uma pessoa pensa que isto é simples, mas não,
estou aqui todo partido", confessou, entre risos, Nuno Raposo, enquanto
realizava os movimentos ao lado da família com os olhos postos no
professor.